sexta-feira, 30 de junho de 2023

Belinha, muito amada

É assim que você sempre estará em minha memória 💜

Feliz 

Cuidada

Amava minha cama

E brincar com o porquinho 

Com a mana 

Logo que chegou em janeiro de 2010

Belinha 🧡 
Tristeza pela despedida.
Gratidão por tua vida.

MilaResendes 

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Jesus, Príncipe e Irmão; Cap 12, Você vai sair dessa!, Max Lucado

"Essa ideia é nova para você? 
Ora, você já ouviu Jesus ser descrito como Rei, Salvador e Senhor, mas como Irmão? 
Aqui estamos usando a linguagem bíblica. 

Certa vez, Jesus estava falando com os seus seguidores quando a família dele tentou pedir um pouco de atenção. A mãe e os irmãos de Jesus ficaram do lado de fora e mandaram um recado, pedindo para falar com ele. Jesus aproveitou a ocasião para dar uma demonstração de ternura, e “estendendo a mão para os discípulos, disse: ‘Aqui estão minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe’” (Mateus 12:49-50). 

Nenhum dos seguidores dele vinha de berço esplêndido. 
Ninguém ali tinha os bolsos cheios, nem sangue azul. 
Pedro tinha a sua arrogância. 
João tinha um mau gênio. 
Mateus tinha o passado manchado e os seus amigos boêmios. 

Como os filhos de Jacó na corte egípcia, pareciam deslocados e sem classe alguma. 
Mas Jesus não se envergonhava de chamá-los de família. 
Jesus os reivindicava para si em público. 
Assim como ele nos reivindica para si. 
“Ora, tanto o que santifica quanto os que são santificados provêm de um só. Por isso Jesus não se envergonha de chamá-los irmãos” 
(Hebreus 2:11). 

Jesus redefiniu o que era a sua família para incluir todos que chegavam a ele.
A história de José é apenas uma entrada para o prato principal da Bíblia, a história de Jesus. 

Existe muita similaridade entre os dois. 
José era o filho favorito de Jacó.  Jesus era o amado Filho de Deus (Mateus 3:17). 
José usava uma túnica multicolorida. Jesus vestiu a sua passagem com muitas maravilhas. 
José alimentou as nações. Jesus alimentou as multidões. 
José preparou o seu povo para a fome que viria. Jesus veio para preparar o seu povo para a eternidade. 
Sob a administração de José, a colheita do trigo floresceu. Nas mãos de Jesus, a água virou o vinho mais nobre e a cesta de pães se transformou em banquete para milhares de pessoas. 
José conseguiu contornar uma crise provocada pela natureza. Jesus contornou crise após crise. Ele mandou tempestades se acalmarem e ondas abrandarem. Ordenou que cadáveres levantassem, que aleijados dançassem e que mudos cantassem hinos. E muitas pessoas o odiaram por tudo isso. 
José foi vendido por vinte moedas de prata. Jesus foi vendido por trinta. 
José foi falsamente acusado e jogado em um calabouço. Jesus foi condenado sem motivo algum e pregado à cruz. 
Os irmãos pensaram que haviam visto José pela última vez. Os soldados que selaram a tumba pensaram o mesmo de Jesus. 
Mas, depois, José ressurgiu como príncipe. Jesus também. Enquanto os seus assassinos dormiam e os seus seguidores pranteavam, Jesus se ergueu da tumba da morte. Ele se livrou da mortalha e pisou novamente a terra ao raiar do sol de um domingo. 

Deus deu a Jesus o que o faraó deu a José: uma promoção até o lugar mais alto. “Deus o levantou da morte e o estabeleceu em um trono, nos altos céus, no governo do Universo — tudo, das galáxias aos planetas, de forma que nenhum nome, nenhum poder está fora do alcance de sua soberania. E isso não é provisório: será assim para sempre. Ele está no comando de tudo e tem a palavra final a respeito de tudo” 
(Efésios 1:20-22, MSG). 


Mas a similaridade entre eles para por aí. 
A vida de José e o seu reinado chegaram ao fim no devido tempo. 

Mas e Jesus? O Céu jamais verá o trono dele vazio. Jesus está lá nesse mesmo instante. Ele cria as variações climáticas, coordena o calendário, recicla as calamidades — tudo isso com o objetivo de criar momentos como esse em que nós, a família indigna dele, podemos ouvi-lo dizer:  “Eu sou Jesus, o seu irmão.” Ele chora só de olhar para você. Mas não são lágrimas de vergonha; são lágrimas de alegria. Ele está chamando você.

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei."
(Mateus 11:28). 

Ficar a um pé de distância é longe demais. 
Ele quer que cheguemos ainda mais perto. 
Todos nós. 
Nós, que o jogamos no poço. 
Nós, que o vendemos por dinheiro. 
Nós, que enterramos as lembranças de tudo que fizemos a ele.

Jesus se importa com você. José foi falar com o seu rei, Jesus foi falar com o nosso Rei. 

“Temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” 
(1João 2:1). 

José deu carroças e roupas aos irmãos. O seu Irmão promete suprir “todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas” (Filipenses 4:19). 

Confie que ele vai cuidar de você. 
Deus está fazendo nesta nossa geração o que ele fez no Egito antigo: redimindo um grupo restante de pessoas. 
No seu livro final, Deus reitera essa ideia: 

“Uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé, diante do trono e do Cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas. E clamavam em alta voz: ‘A salvação pertence ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro’” 
(Apocalipse 7:9-10).

Quando nos jogarem no poço, ficaremos em pé. Deus pode usar isso para fazer o bem. 
Quando alguém da família nos vende, tornamos a ficar em pé. Deus irá transformar essa dor. 
Você foi acusado falsamente? 
Preso injustamente? 
Completamente abandonado? 
Podemos até tropeçar, mas sem nunca cair. 
Por quê? 
"Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade;"
(Efésios 1:11).

Todas as coisas significa absolutamente tudo. 
Sem exceções. 
Tudo na sua vida está acontecendo para levar a um clímax em que Jesus irá reconciliar “consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão no Céu, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz” 
(Colossenses 1:20). 

No momento certo, no tempo de Deus, você será levado de volta para a sua casa em Canaã. 

Mas, até lá, fique ao lado do seu Irmão. 
Coisas maravilhosas acontecem quando um irmão mais velho ajuda. 

Você vai sair dessa. 
Não porque você é forte, mas porque o seu Irmão é. 
Não porque você é bom, mas porque o seu Irmão é. 
Não porque você é grande, mas porque o seu Irmão mais velho é o Príncipe, e ele tem um lugar reservado para você."

Trecho do Cap. 12 do livro Você vai sair dessa!, Max Lucado.

MilaResendes 

Maria Clara faz 6 anos!

"Princesa linda demais, perfeita olhos do Pai"




Feliz aniversário 🎂 

MilaResendes 

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Irmão mais velho; Cap. 12, Você vai sair dessa!, Max Lucado

"Os irmãos mais velhos podem fazer toda a diferença. 
Os valentões do bairro? O seu irmão mais velho pode proteger você. 
Esqueceu o dinheiro para o lanche? O irmão mais velho tem para emprestar. 
Não consegue se equilibrar na bicicleta? Ele ajuda você a se equilibrar. 

Um irmãozão. 
Maior que você. 
Mais forte. 
Mais sábio. 
Irmão mais velho. 

Como ele é da sua família, você é a prioridade dele. 
Ele tem apenas uma tarefa: ajudar você a passar pelas dificuldades. 

Os irmãos mais velhos nos ajudam nos momentos difíceis da vida. 
Você precisa de um irmão mais velho? ...pode ser que esteja tentando viver sozinho, ou tentando fazer amigos, tentando entender os problemas pelos quais está passando. 
Será que você poderia usar a proteção de um irmão mais forte? 

Os filhos de Jacó certamente precisavam. 
Na cena em que estavam diante de José, eram o retrato completo da pena. 
Eles haviam sido acusados de roubar a taça de prata. 
Não eram mais que pastores com a boca amarrada diante de um soberano superpoderoso. 
Nada tinham para oferecer além de orações, nada tinham a pedir além de ajuda. 

Os irmãos estavam com o rosto colado no chão, implorando por misericórdia, mas acabaram recebendo muito mais. 

José ordenou que os cortesãos se retirassem, inclusive os tradutores. 

“A essa altura, José já não podia mais conter-se” 
(Gênesis 45:1). 

Ele chorou copiosamente. Aquele choro ecoou pelos corredores do palácio; eram soluços catárticos de um homem em um momento de profunda cura. 
Vinte e dois anos de lágrimas e de provações haviam chegado ao fim. 

Dentro de José, a raiva duelara com o amor. 
E o amor saíra vencedor. 
Depois José deu a notícia: 

“Eu sou José! Meu pai ainda está vivo?” 
(Gênesis 45:3). 

Os irmãos, ainda em profunda genuflexão, não ousaram se mexer. 
Arriscaram alguns olhares entre si e repetiram aquele nome: “José?” 

A voz de José vacilou quando ele tornou a falar: 
“Por favor, cheguem mais perto.”
Os irmãos se levantaram. Devagar. Cautelosos. 

“Eu sou José, seu irmão, aquele que vocês venderam ao Egito!” 
(Gênesis 45:4). 

José pediu para que não tivessem medo. 
“Deus me enviou para cá. Deus fez isso. Deus está apenas protegendo vocês” 
(veja Gênesis 45:7). 

José os recebeu um por um. 
Judá, o irmão que tinha tido a ideia de vendê-lo aos mercadores de escravos. 
Rúben, o primogênito que nem sempre se comportava como irmão mais velho. 
Simeão e Levi, que causaram tanta violência em Siquém que o pai os chamou de “armas de violência” (ver Gênesis 49:5). 

José beijou a todos. 
Eles que tinham atado as mãos de José e feito pouco caso das súplicas dele. 
A hostilidade e a raiva desapareceram, derretidas sobre o chão de mármore. 
José não brigou com eles nem falou contra os seus irmãos. 
Eles apenas conversaram. 

Eles agora eram cidadãos honorários do Egito. 

Em um primeiro momento, eram párias. 
No outro, privilegiados. 

Foi mais ou menos a essa altura que os irmãos começaram a se dar conta de que não corriam mais perigo. A fome ainda assolava a terra. Os campos ainda estavam devastados. As circunstâncias eram hostis. Mas eles estavam, enfim, salvos. 
Eles também conseguiram passar por isso. 
Porque eram homens bons? 
Não, porque eram uma família. 
O príncipe era irmão deles. 

Ah, que dádiva maravilhosa. 
Nós também conhecemos a sensação de ter fome. 
Como os irmãos de José, também passamos por períodos de seca. 
Épocas em que faltam recursos. 
Em que as reservas estão esgotadas. 
Em que não temos energia nenhuma. 
Já estivemos onde os irmãos de José estiveram. 
Também já fizemos o que os irmãos fizeram. 
Já machucamos aqueles que amamos. 
Vender um ente querido como escravo? Talvez não. 
Mas perder a paciência? 
Confundir as prioridades? 
Pode apostar que sim. 

Como os pastores de Berseba, buscamos a ajuda do Príncipe, nosso Príncipe. Perguntamos se ele teria um lugar para nós. 

Aquilo que os irmãos encontraram na corte de José, podemos encontrar em Jesus Cristo. O Príncipe é nosso irmão."

Trecho do Cap. 12 do livro Você vai sair dessa!, Max Lucado.

MilaResendes 

terça-feira, 27 de junho de 2023

Cura; Cap. 11, Você vai sair dessa!, Max Lucado

"A vingança é um sentimento que constrói uma casa solitária, em que só há espaço para uma pessoa. 
A vida dos inquilinos dessa moradia se resume a um só objetivo: tornar alguém miserável. 
E os inquilinos conseguem estragar uma vida: a deles mesmos. 

Não é de surpreender que Deus tenha insistido para que não deixemos “que a erva daninha da amargura se espalhe. Uns poucos espinhos podem arruinar um jardim em pouco tempo” (Hebreus 12:15, MSG). 
A cura divina consiste em sair da casa do rancor, em sair do mundo apertado do ressentimento para o espaçoso meio da graça, em sair da inflexibilidade para passar ao perdão. 
Deus faz com que nos movamos para frente ao curar o passado.

“Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha” 
(Efésios 4:26)? 
“Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade” 
(Efésios 4:31)? 
“Perdoem como o Senhor lhes perdoou” 
(Colossenses 3:13)? 
Tem certeza, Deus?

Na verdade, Deus se importa mais com a justiça do que nós. 
Paulo nos lembra: 

“Não retribuam a ninguém mal por mal [...] nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: ‘Minha é a vingança; eu retribuirei’” 
(Romanos 12:17,19). 

Nós carregamos a sensação de que o causador do mal vai conseguir escapar pela sombra, seguindo desconhecido e sem punição. Que ele irá escapar e chegar até as ilhas Fiji, onde ficará bebericando mai tais em uma praia ensolarada. 
Não se preocupe; a Escritura diz: “eu [Deus] retribuirei”, não “eu talvez retribuirei.” Deus irá executar a justiça em nome da verdade e da integridade. 

E quanto à história que estamos seguindo? Prepare-se para ver a reviravolta mais surpreendente da história de José. Depois de três dias, José libertou da prisão todos os irmãos, menos um. Eles voltaram para Canaã para falar com Jacó, agora apenas uma sombra de um homem bem velho. 

“Deixa o jovem [Benjamim] ir comigo e partiremos imediatamente, a fim de que tu, nós e nossas crianças sobrevivamos e não venhamos a morrer. Eu me comprometo pessoalmente pela segurança dele; podes me considerar responsável por ele. Se eu não o trouxer de volta e não o colocar bem aqui na tua presença, serei culpado diante de ti pelo resto da minha vida” 
(Gênesis 43:8-9).

Para que algo de bom acontecesse à família de Jacó, era preciso que algum dos membros do clã amadurecesse.
Se não fosse o pai, então um dos irmãos tinha de amadurecer a ponto de assumir a responsabilidade pelos seus atos. 
Deus produziu essa mudança em Judá. Ele fez com que aquele irmão provasse do próprio remédio, e o remédio funcionou! Judá assumiu a responsabilidade pela família. Foi ele quem convenceu o seu pai, o chefe do clã. Ele estava disposto a assumir a responsabilidade pela segurança de Benjamim e a assumir a culpa, caso algo desse errado. Judá recebeu um chamado sem que José tivesse de erguer um só dedo nem erguer o braço com o punho cerrado.

A vingança pertence a Deus. 
Ele vai, sim, exigir a retribuição — quer seja no Dia do Juízo Final, quer seja nesta vida. 
Qual a moral da história? Deus sempre lida com os Judás. 
Ele tem o poder de disciplinar o chefe autoritário e de amansar o pai nervoso. 
Ele tem o poder de fazer o seu ex cair de joelhos e de recobrar o juízo. 
O perdão não diminui a justiça; pelo contrário, o perdão passa a justiça para as mãos de Deus. 
É ele que garante a retribuição justa. 
Quando cabe a nós, fazemos sempre de mais ou de menos. 
Mas o Deus da justiça sempre tem a prescrição perfeita. 
Ao contrário de nós, Deus nunca desiste de ninguém. 
Nunca. 
Mesmo depois de termos seguido em frente, Deus está lá, cutucando a consciência, testando as convicções, sempre orquestrando a redenção. 
Consertar os inimigos? Esse é um trabalho para Deus. 
Perdoar os inimigos? Ah, é aí que você e eu entramos em cena. 
Nós precisamos perdoar. 

“Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha, e não deem lugar ao diabo” 
(Efésios 4:26-27). 

A raiva fornece um território para o diabo. A amargura convida o diabo a ocupar um espaço no seu coração, convida a alugar um quarto. E ele irá aceitar, acredite, e se mudará para lá, contaminando todo o lugar. Fofocas, calúnias, raiva — sempre que você vir essas coisas, é Satanás reclamando uma cama para si. 
Entre com uma ação de despejo. Não dê a ele nem mesmo um dia de aluguel. Em nome de Jesus, ordene que ele faça as malas e caia fora. Dê início ao processo do perdão. Não guarde uma lista de erros cometidos contra você. Ore pelos seus inimigos em vez de conspirar contra eles. Odeie o erro sem odiar quem errou.

Continue no caminho do perdão. Você vai passar menos tempo na casa do rancor e mais tempo na casa da graça. Como alguém que já visitou os corredores das duas, posso garantir que você vai amar o espaço disponível na casa da graça."

Trecho do Cap 11 do livro Você vai sair dessa!, Max Lucado. 

MilaResendes 

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Perdão; Cap. 10, Você vai sair dessa!, Max Lucado

"As feridas causadas pela família demoram a curar.
A árvore genealógica mais famosa da Bíblia sofreu com um caso grave de erva daninha. 
Adão acusou Eva. 
Caim assassinou o irmão mais novo. 
Abraão mentiu sobre Sara. 
Rebeca favorecia Jacó. 
Jacó traiu Esaú, que depois liderou uma gangue de criminosos. 

O livro do Gênesis é repleto de desastres familiares. 

José não merecia ser abandonado pelos irmãos. 
Sim, é verdade que ele não era a melhor pessoa para se conviver. 
José costumava se gabar dos sonhos que tinha e vivia fazendo fofoca sobre os irmãos. 
Ele mereceu dividir parte da culpa pelos atritos na família. 

Mas certamente não merecia ser jogado em um poço e vendido a preço de banana como escravo. 
Os autores desse crime foram os seus dez irmãos mais velhos. 
Os 11 irmãos dividiam o mesmo pai, a mesma mesa e o mesmo quintal. 
Os irmãos deviam cuidar dele. 
Os irmãos de José não se entendiam com ele. 

E o pai? O pai vivia fora de sintonia. F
alo com todo o respeito, mas o patriarca bem que poderia fazer um curso de vida familiar e de um bom casamento. 
Erro número um: ele se casou com uma mulher que não amava para poder se casar com a mulher que amava. 
Erro número dois: as duas esposas eram irmãs.
A primeira irmã deu a Jacó apenas alguns filhos. A segunda, porém, não lhe deu nenhum. 
Então, para aumentar o clã, Jacó deitou-se com um sem-número de criadas e concubinas até ter uma creche inteira. 
Quando isso aconteceu, Raquel, a esposa favorita, finalmente deu à luz José, que logo virou o filho favorito. 
Depois Raquel morreu dando à luz Benjamim, deixando Jacó com uma casa em pé de guerra e um coração partido. 

A solução encontrada por Jacó foi se ausentar. 

Quando José se gabou para os irmãos dizendo que iriam se curvar diante dele, Jacó ficou quieto. 
Quando Jacó recebeu a notícia de que os filhos tinham levado o rebanho para pastar nos arredores de Siquém, lugar da briga entre os irmãos, ele correu para lá e repreendeu os filhos? 
Não, ele enviou José para saber o que estava acontecendo. Ele enviou um filho para fazer o trabalho de um pai. 

Filhos teimosos. 
Um pai negligente. 
Os irmãos precisavam de um pai. 
O pai precisava de uma reprimenda. 
E José precisava de um protetor. 
Mas ele não foi protegido; José foi negligenciado. 
E acabou parando em um lugar escuro e distante.

José podia viajar para qualquer lugar que desejasse, mas, mesmo assim, escolheu não retornar a Canaã. Formar um exército e acertar as contas com os irmãos? Ele tinha os recursos necessários. Mandar buscar o seu pai? Mandar uma mensagem para ele, pelo menos? Ele teve cerca de oito anos para tirar tudo a limpo. Ele sabia onde encontrar a sua família, mas escolheu não fazer nenhum contato. Ele manteve os segredos de família guardados. Intocados e não resolvidos. 

José estava contente deixando o passado para trás. Mas Deus não estava. 
A reconciliação é importante para Deus. 
A cura do coração passa pela cura do passado. 

Então Deus resolveu agitar as coisas. 

“De toda a terra vinha gente ao Egito para comprar trigo de José, porquanto a fome se agravava em toda parte” 
(Gênesis 41:57). 

“Assim dez dos irmãos de José desceram ao Egito para comprar trigo” 
(Gênesis 42:3). 

“Agiu como se não os conhecesse, e lhes falou asperamente” 
(Gênesis 42:7).

Que sequência curiosa de eventos. 
A voz áspera, o tratamento embrutecido. 
A condenação à prisão. 
A arrogância na dispensa. 
Já vimos isso acontecer antes com José e os irmãos, mas os papéis estavam trocados. 
Da primeira vez, eram eles que conspiravam contra José. 
Dessa vez, José conspirava contra os irmãos. 
A fala deles era cheia de raiva. 
Pois José virou o jogo. 
Os irmãos o tinham jogado no buraco e ignorado os pedidos de ajuda. 
Agora era a vez de José tratar os irmãos com frieza.

A sua família errou com você. A sua infância foi difícil. As pessoas que deveriam ter cuidado de você não cuidaram. Mas, como José, você conseguiu sair dessa. Você conseguiu criar a sua própria vida. Conseguiu até começar a própria família. 

Você também está feliz por deixar Canaã para trás. 
Mas Deus não está. 
Ele nos dá mais do que pedimos e vai mais fundo do que gostamos. 
Ele não quer apenas parte do seu coração; ele quer o seu coração inteiro. 
Por quê? 
Porque pessoas machucadas machucam outras pessoas. 
Pense nisso. 
Por que você perde o controle? 
Por que você evita o conflito? 
Por que você tenta agradar todo mundo? 
Será que esses comportamentos têm a ver com uma ferida aberta no seu coração? 
Deus quer ajudar você para o seu próprio bem.

 “Deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês” 
(Romanos 12:2, ntlh). 

Permita que Deus substitua o pensamento infantil com a verdade da maturidade (ver 1Coríntios 13:11). 
Você não é quem disseram que você era. 
Você é filho de Deus. 
Você é parte da criação dele. 

Foi o que José fez. 
Ele passou por um processo longo e difícil, que ocupou quatro capítulos da Bíblia e pelo menos um ano no calendário, mas no qual José deu o primeiro passo. Um passo cauteloso e hesitante, mas um passo importante. Depois de três dias, José libertou os irmãos da prisão. 

“Disseram uns aos outros: ‘Certamente estamos sendo punidos pelo que fizemos a nosso irmão. Vimos como ele estava angustiado, quando nos implorava por sua vida, mas não lhe demos ouvidos; por isso nos sobreveio esta angústia’” 
(Gênesis 42:21).

Quando mandou os irmãos de volta para Canaã, encheu os alforjes deles com trigo. Um ato de graça. Com esse pequeno ato, no entanto, a cura começou. 

Se Deus curou aquela família, quem há de dizer que ele não pode curar a sua?"

Trecho do Cap 10 do livro Você vai sair dessa!, Max Lucado. 

MilaResendes 

domingo, 25 de junho de 2023

Atenção!

"- Teria sido tão de repente, que eles nem saberiam que havia um problema ou o que aconteceu com eles. É como estar aqui um minuto, e então o interruptor é desligado. Você está vivo em um milissegundo e no próximo milissegundo você está morto - disse o especialista ao jornal britânico DailyMail."*

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"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." 
(Hebreus 12.14)

"Há uma santidade prática sem a qual não veremos o Senhor. Muitos vivem como se isso não fosse assim.

Há cristãos nominais que vivem de modo tão profano que ouvirão as terríveis palavras de Jesus:

“Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” 
(Mateus 7.23). 

Paulo diz aos crentes professos:

“se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte” (Romanos 8.13).

Portanto, há uma santidade sem a qual ninguém verá o Senhor. 
E aprender a lutar pela santidade por meio da fé na graça futura é supremamente importante."

Por: John Piper. © Desiring God – Solid Joys

Uma traineira afundou na Grécia vinda segundo informações com 750 pessoas fugindo de suas realidades locais (fome, guerra, miséria...) com intenção de chegar até a Europa; dos 750 creem q apenas 20% dessas pessoas tenham sobrevivido...
E essa é UMA das milhares de tragedias desse tipo q ocorrem cotidianamente.
Temos a falsa impressão de que estamos seguros.
De que todos um futuro todo pela frente.
Sonhos. Planos. Ambições. 
...
Tudo pode acabar em um piscar de olhos. 

Tenha consciência de que a vida é um presente que recebemos todos os dias.
Viva de maneira consciente.
Viva de maneira grata.
Declare Jesus como seu Senhor e Salvador. 
Confesse a Ele os seus pecados.
Tenha fé. 

* Site oglobo.globo.com
** Site oglobo.globo.com

MilaResendes 

sexta-feira, 23 de junho de 2023

Gratidão; Cap 9, Você vai sair dessa!, Max Lucado

"A gratidão não é algo que vem naturalmente. 
Ao contrário da autopiedade. 
Ao contrário da dor de barriga. 
Reclamações e resmungos — ninguém precisa pedir que verbalizemos. 
No entanto, nada disso combina com a bondade que recebemos. 
Tudo de que precisamos é uma colherada de gratidão. 

José foi além dessa colherada. 
Ele tinha muitos motivos para ser ingrato. 
Abandonado. 
Escravizado. 
Traído. 
Exilado. 
Mas, por mais que tentemos encontrar marcas de amargura nele, não conseguimos. 
O que vemos, porém, são dois gestos intensos de gratidão. 
Antes dos anos de fome, Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om, deu a José dois filhos. 

Ao primeiro, José deu o nome de Manassés, dizendo: 

“Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento e toda a casa de meu pai.” 

Ao segundo filho, chamou Efraim, dizendo: 
“Deus me fez prosperar na terra onde tenho sofrido.” 
(Gênesis 41:50-52)

Se você acha que o mundo lhe deve algo, pode se preparar para uma vida de amargura. 
Você jamais vai ser reembolsado. 
O céu nunca vai ser azul o bastante; o bife nunca vai estar no ponto certo; o universo jamais será bom o bastante para merecer um ser humano como você. 
Você vai rugir e reclamar até chegar com rapidez à cova. 

“O orgulhoso raramente é grato, porque nunca acredita que recebe tanto quanto merece.” 

O coração grato, por outro lado, encara cada dia como um presente. 
As pessoas gratas se concentram menos nos travesseiros que faltam e mais nos privilégios que a vida oferece. 

A gratidão nos faz suportar os momentos difíceis. 
Refletir sobre as bênçãos da vida equivale a revisitar os feitos de Deus. 
Revisitar os feitos de Deus significa descobrir o coração divino. 
Descobrir o coração divino significa não só descobrir os presentes recebidos, mas descobrir o Grande Presenteador. 

A gratidão sempre faz olhar para Deus e na direção contrária do temor. 
Ela faz com a ansiedade o mesmo que o sol da manhã faz com a neblina no vale. 
Ela a dispersa. 
Faça parte dos 10% que batem palmas para Deus. 
Dê 
“graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” 
(Efésios 5:20).

Deus deu a você uma xícara inteira de bênçãos. 
Não custa nada você adoçá-la com uma colherada bem cheia de gratidão. 

“Deixe-me apresentar meus filhos para você”, José diria. “Venham cá, Deus Me Fez Esquecer e Deus Me Fez Prosperar. De onde tirei esses nomes? Bem, puxe uma cadeira, pois vou contar o que Deus fez por mim.”"

Trecho do Cap 9 do livro Você vai sair dessa!, Max Lucado. 

MilaResendes 

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Deus continua sendo Deus; Cap 8, Você vai sair dessa!, Max Lucado

"Para os meus amigos Brian e Christyn Taylor, essa pergunta rompeu as barreiras da teoria. 
Em 2012, a filha deles de apenas sete anos ficou hospitalizada por mais de seis meses e teve de enfrentar seis cirurgias para combater uma doença no pâncreas; Brian perdeu o emprego; vários parentes deles morreram e outro foi diagnosticado com câncer no cérebro; e Christyn engravidou do quarto filho. 
A vida estava difícil. 

Como Christyn escreveu no seu blog: 
As várias noites passadas com a minha filha no hospital foram difíceis, mas eu mantive a fé. Perder os familiares do Brian um por um, até que apenas um ficasse vivo (apesar do diagnóstico de câncer no cérebro de grau quatro) foi incompreensível, mas eu mantive a fé. Ser internada com sete semanas e meia de gravidez por conta de um descolamento da placenta foi assustador, mas mantive a fé. Eu mantive a crença de que Deus trabalha pelo meu bem, e, apesar de não compreender necessariamente as provações pelas quais estava passando, confiei no plano maior e invisível de Deus. Eu e Deus tínhamos um acordo — eu suportaria as provações que surgissem no caminho, contanto que ele reconhecesse o momento de parar. Ele sabia onde eu havia cruzado uma linha, e eu sabia, dentro do meu coração, que ele jamais cruzaria essa linha. Mas ele cruzou. Dei à luz uma criança natimorta. Como a minha filha Rebecca ainda estava em casa recebendo alimentação por tubos e como o futuro da saúde dela era completamente desconhecido, tínhamos a certeza de que essa criança que tanto desejávamos e amávamos seria poupada. Mas ela não foi. A linha que risquei no chão fora cruzada. O único acordo que eu tinha feito com Deus havia sido quebrado. Naquele momento, tudo mudou. O medo invadiu o meu ser e a minha fé começou a desmoronar. A minha “zona de conforto” com Deus não era mais confortável. Se algo assim podia acontecer no momento de maior dificuldade da minha vida, então tudo mais poderia acontecer. Pela primeira vez na minha vida, a ansiedade começou a tomar conta.1 Podemos nos colocar no lugar dela. A maioria de nós, talvez todos nós, tem um tipo de acordo contratual com Deus. O fato de ele nunca ter assinado esse contrato não nos impede de continuar acreditando nele. Prometo ser uma pessoa boa e decente e, em troca, Deus vai... salvar o meu filho. curar a minha mulher. proteger o meu trabalho. (Preencha a lacuna:) . Nada mais justo, certo? No entanto, quando Deus deixa de atender as expectativas que consideramos fundamentais, acabamos caindo em um furacão de dúvidas.

Christyn Taylor fez uma escolha. 
Lembra-se da jovem mãe sobre quem falei? 

Ela conclui o seu blog com estas palavras: 
Durante semanas, tentei compreender por que um Deus que eu tanto amo poderia permitir que algo assim acontecesse com a minha família, e bem no momento em que aconteceu. A única conclusão a que cheguei foi esta: tenho de abrir mão da linha que tracei no chão. É preciso oferecer a vida por completo, cada minuto dela, para o controle de Deus, independentemente do resultado. A minha família está nas mãos de Deus. Não há mais linhas traçadas, não há mais acordos a serem respeitados. Entreguei a vida da minha família para o Senhor. Agora a paz entra onde antes residia o pânico, e a calma existe onde antes reinava a ansiedade.4 Em algum ponto da vida todos nós chegamos a essa bifurcação. Será que Deus é bom quando o resultado é ruim? Tanto durante a fome quanto no banquete? A resposta definitiva vem da pessoa de Jesus Cristo. Ele é o único retrato que a humanidade tem de Deus. Você quer saber qual é a resposta mais precisa do Céu para a questão do sofrimento? Olhe para Jesus. Ele passou os dedos nas feridas dos leprosos. Ele sentiu as lágrimas da mulher pecadora que chorou. Ele inclinou o ouvido para ouvir a súplica dos famintos. Ele chorou a morte de um amigo. Ele parou de trabalhar para atender as necessidades da mãe sofredora. Ele não recuou, não fugiu nem correu ao avistar a dor. Ao contrário. Ele não caminhou pela terra em uma bolha isolada, como também não pregou de uma ilha isolada, livre de germes, isenta da dor. Ele provou do próprio remédio. Ele jogou pelas próprias regras. Sabe aquelas irritações banais da vida em família? Jesus passou por isso. As acusações cruéis de homens invejosos? Jesus sentiu essa ferroada. A morte aparentemente injustificada? Basta olhar para a cruz. Ele não espera nada de nós que ele mesmo não tenha experimentado. Por quê? Porque ele é bom. Deus não deve a nós nenhuma explicação além dessa. Além disso, se ele desse alguma outra explicação, o que nos faz crer que seríamos capazes de compreendê-la? Será que o problema está menos no plano de Deus e mais na perspectiva limitada da humanidade?

A sua dor não vai durar para sempre, mas você vai. 

“Os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada” 
(Romanos 8:18). 

O que está por vir vai dar sentido ao que está acontecendo agora. 
Permita que Deus termine a obra divina que ele começou. 
Deixe o compositor terminar a sinfonia. 

A previsão é simples: dias bons e dias ruins. 
Mas Deus está em todos os dias. 
Ele é o Senhor da fome e do banquete, e usa ambos para cumprir o seu propósito."

Trecho do Cap 8 do livro Você vai sair dessa!, Max Lucado.

MilaResendes 

Deus é bom!, Cap. 8, Você vai sair dessa! Max Lucado

"Quando o câncer está em remissão, dizemos: “Deus é bom.” 
Quando recebemos um aumento, anunciamos: “Deus é bom.” 
Quando conseguimos entrar na universidade ou quando o resultado do jogo é bom para o time que torcemos, “Deus é bom”. 

Mas será que diríamos o mesmo em circunstâncias diferentes?
Será que dizemos isso tanto na maternidade quanto no cemitério? 
Tanto na fila do supermercado quanto na fila do desemprego? 
Nos dias de recessão e nos dias de bem-aventurança? 
Será que Deus é sempre bom?

Será que ele é bom mesmo? 
Será que Deus está bravo comigo? 
Talvez confuso?
Sobrecarregado? 
Será que o poder dele é limitado? 
Que a autoridade dele é restrita? 
Será que o diabo enganou Deus? 

Quando a vida não é boa, o que devemos pensar sobre Deus? 
Onde está ele no meio de tudo isso? 
Aqui, as palavras de José para o faraó nos ajudam um pouco. 
Não costumamos pensar em José como um típico teólogo; pelo menos, não como Jó, o sofredor, ou Paulo, o apóstolo. 
Para começar, não temos acesso a muitas palavras ditas por José. 
Mas as poucas existentes revelam um homem que lutou para compreender a natureza de Deus. 
Ele anunciou diante do faraó:

"Virão sete anos de fome. Então todo o tempo de fartura será esquecido, pois a fome arruinará a terra. A fome que virá depois será tão rigorosa que o tempo de fartura não será mais lembrado na terra. O sonho veio ao faraó duas vezes porque a questão já foi decidida por Deus, que se apressa em realizá-la." 
(Gênesis 41:30-32) 

José enxergou que os dois períodos, o de fartura e o de escassez, estavam sob a jurisdição de Deus. 
Ambos foram “decididos por Deus”.

Mas como pode ser? 
Então a calamidade foi uma ideia de Deus? 
Claro que não. 
Deus nunca cria nem se aproveita do mal. 

“Longe de Deus esteja o fazer o mal, e do Todo-Poderoso o praticar a iniquidade” 
(Jó 34:10; ver também Tiago 1:17). 

Ele é a essência do bem. 
Como ele, que é o bem, pode criar qualquer coisa maligna? 
Além disso, Deus é soberano. 
A Escritura repetidas vezes atribui o controle total e absoluto às mãos de Deus.

“O Deus Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e coloca no poder a quem ele quer”
(Daniel 5:21). 

Deus é bom. 
Deus é soberano. 
Então de que modo devemos compreender a ocorrência de calamidades no mundo de Deus? 

Eis como a Bíblia explica: ele as permite. 

Quando demônios imploraram a Jesus que os deixassem entrar nos porcos, “ele lhes deu permissão” (Marcos 5:12-13). 

Em relação aos rebeldes, Deus disse: “Deixei que se contaminassem [...] para que eu os enchesse de pavor e para que eles soubessem que eu sou o SENHOR” (Ezequiel 20:26). 

O Antigo Testamento fala das consequências de matar alguém por acidente: 

“Se não o fez intencionalmente, mas Deus o permitiu, designei um lugar para onde poderá fugir” 
(Êxodo 21:13). 

Às vezes, Deus permite que as tragédias aconteçam. 
Ele permite que a terra seque e que o trigo nasça oco. 
Ele permite que Satanás cause desastres. 
Mas ele jamais permite que Satanás triunfe. 

Pois não é essa a promessa de Romanos 8:28: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito”

Deus promete criar o belo a partir de “todas as coisas”, não de “cada uma das coisas”. 
Os eventos isolados podem ser maus, mas o resultado é bom.

Não há trecho nenhum na Bíblia que nos faça pensar que um período de fome, um ataque cardíaco ou um ataque terrorista sejam bons. 
Tudo isso não passa de calamidades terríveis, surgidas de uma terra caída. 
Porém, todas as mensagens da Bíblia, e a história de José em especial, nos compelem a acreditar que Deus irá misturar essas calamidades com outros ingredientes para produzir o bem a partir delas. 
Mas precisamos permitir que Deus defina o que é o bem. 

Para o homem, essa definição significa saúde, conforto e reconhecimento. 
E quanto à definição divina? 
No caso do Filho de Deus, Jesus Cristo, uma boa vida significou luta, tempestades e morte. 

Mas Deus trabalhou tudo isso para criar um bem maior: a sua glória e a nossa salvação."

Trecho do Cap 8 do livro Você vai sair dessa!, Max Lucado. 

MilaResendes 

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Força; cap. 7, Você vai sair dessa! Max Lucado

“Será que vamos achar alguém como este homem, em quem está o espírito divino?” 
(Gênesis 41:38). 

"A vida nos atinge com uma fúria de punhos voadores — um gancho de direita chamado rejeição, um cruzado chamado perda. Os inimigos batem abaixo da linha da cintura. As calamidades nos fazem ver estrelas. 

A vida é uma pancadaria. Algumas pessoas são nocauteadas e não conseguem mais se levantar, ficando caídas no chão — abatidas, amargas, alquebradas. Só esperando a contagem. 

Outras pessoas, no entanto, são mais teimosas que o Bozo. José era assim. Esse cara era uma piñata ambulante. 
Pense na inveja enraivecida dos irmãos que o venderam como escravo, no golpe que pegou abaixo da cintura desfechado pela mulher de Potifar e que o levou para a prisão, na promessa quebrada do copeiro, que fez com que José continuasse preso. Depois de todos esses golpes, José se recuperou. (Aqui, cabe uma deixa para a música-tema de Rocky, um lutador.) Com a força de Deus, José voltou a ficar em pé e acabou, mais forte do que nunca, na corte do faraó.

Ah, quanto contraste. Faraó, o rei. José, o ex-pastor. Faraó, urbano. José, rural. O faraó do palácio. O José da prisão. O faraó usava correntes de ouro. José carregava as marcas das correntes da prisão. O faraó tinha um exército e as pirâmides. José tinha apenas uma túnica emprestada e o seu sotaque. A tranquilidade do prisioneiro, porém, era inabalável.

Novamente, que contraste! A pessoa mais poderosa da sala, o faraó (imperador do Nilo, divindade dos céus, o grande comandante do povo das pirâmides), estava precisando muito de uma bebida. A pessoa mais baixa na escala social, José (escravo, condenado, acusado de abuso sexual), estava mais tranquilo que água de poço. 

Mas o que ele tinha de diferente? Um lastro. (...) Não era um pedaço de chumbo, mas uma crença profunda e estabilizadora na soberania de Deus. 
Podemos ver esse lastro na primeira frase que ele profere:

 “Isso não depende de mim, mas Deus dará ao faraó [...]” 
(Gênesis 41:16). 

Na segunda vez em que abriu a boca, José explicou: 

“Deus mostrou ao faraó aquilo que ele vai fazer” 
(Gênesis 41:28). 

José continuou a interpretar os sonhos e disse ao faraó que os sonhos vieram 

“duas vezes porque a questão já foi decidida por Deus, que se apressa em realizá-la” 
(Gênesis 41:32). 

Em três versículos, José fez menção a Deus em três oportunidades! 
“Deus... Deus... Deus.”

O faraó entregou o reino a José.
Ao fim daquele dia, o garoto de Canaã estava em cima de uma carruagem real, o segundo na escala de autoridades, atrás apenas do faraó. 
Que resultado inesperado! 

No caos que chamamos de “vida de José”, consigo contar uma promessa quebrada, ao menos duas traições, vários ataques de ódio, dois sequestros, mais de uma tentativa de sedução, dez irmãos invejosos e um caso de péssima paternidade. 

Abusos. 
Aprisionamento injusto. 
Vinte e quatro meses de comida da prisão. 
Misture tudo e deixe descansar por 13 anos; o que você tem? 
A maior recuperação de toda a Bíblia! 
O menino perdido de Jacó se tornou o segundo homem mais poderoso do país mais poderoso do mundo. 
O caminho até o palácio não foi rápido e não foi sem dor, mas você não concorda que Deus transformou toda aquela bagunça em algo bom?

Reflita sobre esta pergunta: será que o Deus de José ainda está no controle? Sim! 
Será que ele pode fazer por você o que fez por José? Sim! 
Será que o mal intencionado a machucar você pode, de fato, ajudá-lo a se tornar a pessoa que Deus deseja que você se torne? Sim! 

Algum dia — talvez nesta vida, com certeza na próxima — você irá fazer a soma de todo o seu sofrimento e chegar a um resultado: tudo de bom."

Trecho do Cap. 7 do livro Você vai sair dessa!, Max Lucado. 

MilaResendes 

terça-feira, 20 de junho de 2023

Tchau Outono...

Último por-do-sol do outono em Porto Alegre/RS; Fotografia de Fernando Oliveira/Divulgado por MetSul Metereologia 

O inverno inicia oficialmente amanhã, 21 de junho, as 11h58min, e deverá encerrar em 23 de setembro... 

Lindíssimo fogo no fogão a lenha da cunhada Zila 🥜🌽🍠🧉

Agradecer a Deus pelos nossos dias... fomentar a convivência entre todos, mas principalmente entre as famílias... 

Hoje, nossa sobrinha Laura iniciou um novo ciclo da vida dita adulta, que Deus abençoe seu caminho, sempre! 

MilaResendes 

Espera; Cap 6, Você vai sair dessa! Max Lucado

"Habitamos a terra que fica entre a oração feita e a oração atendida. A terra da espera."

"Não gostamos de esperar. 
Somos a geração dos apressados. 
Costuramos os carros no trânsito, sempre em busca da faixa mais rápida. Olhamos torto para a pessoa que leva 11 objetos para passar no caixa rápido de até dez volumes do supermercado. Tamborilamos com os dedos esperando o download da música terminar ou o micro-ondas esquentar o café. “Vamos, vamos.” Queremos ter o abdome definido em dez minutos e que o arroz de minuto fique pronto em trinta segundos. 
Não gostamos de esperar. 
Nem o médico, nem o trânsito, nem a pizza. 

Também não gostamos de esperar por Deus? 

Pare por um instante e olhe ao redor. 
Você consegue perceber onde estamos? 
Este planeta inteiro é a sala de espera de Deus. 
Vê aquele jovem casal ali no canto? Estão esperando para engravidar. 
Vê o rapaz com aquela pasta? Espalhou o seu currículo pelo país todo, esperando ser contratado. 
E aquela senhora com uma bengala? É viúva. Está há mais de um ano à espera de um dia sem choro. 
Esperando. 
Esperando que Deus dê, cure, ajude. 
Esperando a vinda de Deus. 

No entanto, em uma prisão, o tempo fica completamente parado. 
José pediu que o copeiro falasse bem dele. 

“Quando tudo estiver indo bem com você, lembrese de mim e seja bondoso comigo; fale de mim ao faraó e tire-me desta prisão, [...] nada fiz para ser jogado neste calabouço” 
(Gênesis 40:14-15).

Um dia se passou. 
Depois passaram dois. 
Uma semana... 
Um mês. 
Seis meses. 
Nada. 

Na verdade, “o chefe dos copeiros, porém, não se lembrou de José; ao contrário, esqueceu-se dele” 
(Gênesis 40:23).

“Passaram-se mais dois anos, e o faraó teve um sonho” 
(Gênesis 41:1, MSG).

Dois anos! Vinte e quatro meses de silêncio. Cento e quatro semanas de espera. Setecentos e trinta dias de pensamentos. Duas mil cento e noventa refeições sozinho. Dezessete mil, quinhentas e vinte horas esperando ouvir Deus, mas conseguindo escutar apenas o silêncio. 

É tempo suficiente para ficar amargo, cético, furioso. 
Muita gente já desistiu de Deus por motivos mais fúteis e em menor tempo. 
Mas não José. 

E foi então que José e o faraó trocaram olhares pela primeira vez. 
O rei não havia dormido bem na noite anterior. 
Um sonho perturbava o seu descanso. 
Ele tinha ouvido falar das habilidades de José. “Dizem que você tem o poder de interpretar sonhos. Os meus conselheiros estão mudos como pedras. Você pode me ajudar?”

“Eu não, mas Deus. Ele vai acalmar o coração do faraó” (Gênesis 41:16, MSG). 

José saiu da cela da prisão gloriando-se em Deus. 

O período no cárcere não acabou com a sua fé; ao contrário, só a aprofundou. 
E quanto a você? 
Você não está na prisão, mas talvez seja infértil, incapacitado, talvez esteja “no limbo”, procurando emprego, em busca de saúde, de uma casa ou de uma esposa. 
Será que você está na sala de espera de Deus? 

Se estiver, eis o que precisa saber: enquanto você espera, Deus trabalha. 

“Meu Pai continua trabalhando até hoje”, disse Jesus 
(João 5:17). 

Deus nunca fica sem fazer nada. 
Ele nunca para. 
Ele não tira férias. 
Ele descansou no sétimo dia da Criação, mas voltou no oitavo e não parou desde então. 
Só porque você está parado, não pense que Deus também está.

...enquanto José esperava, Deus trabalhava. Ele movimentou os personagens. Deus colocou o copeiro sob os cuidados de José. Ele atormentou o sono do rei com sonhos misteriosos. Ele confundiu os conselheiros do faraó e, no tempo certo, Deus chamou José para cumprir o seu dever. 

Ele também está trabalhando por você. “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus”, diz o quadro na parede da sala de espera de Deus. 

Você pode se alegrar, porque Deus é bom. 
Pode se aquietar, porque ele está trabalhando. 
Pode descansar, pois ele está ocupado.

Esperar, biblicamente falando, não significa presumir o pior, preocupar-se, irritar-se, fazer exigências nem tomar o controle. 
Assim como esperar também não equivale à inatividade. 
A espera é um esforço sustentado em se concentrar em Deus por meio da fé e da oração. 
Esperar é dizer: 

“Descanse no SENHOR e aguarde por ele com paciência; não se aborreça” 
(Salmos 37:7).

É melhor perguntar: e se você desistir? 
E se você perder a fé? 
Se você se afastar de Deus? 
Não faça isso. 
Em nome dos céus, não faça isso. 
O Céu inteiro está guerreando a seu favor. 
Sobre você e ao seu redor, nesse exato momento, os mensageiros de Deus estão trabalhando. 
Continue esperando. 

"Aqueles que esperam no SENHOR renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam." 
(Isaías 40:31) 

Forças renovadas, um novo vigor. 
Pernas que nunca cansam. 
Alegre-se em Deus e ele irá trazer descanso à sua alma."

Trecho do cap 6 do livro Você vai sair dessa!, Max Lucado.

MilaResendes 

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Testes; Cap 5 Você vai sair dessa! Max Lucado


“A ira do Senhor não se afastará até que ele tenha completado os seus propósitos”
(Jeremias 30:24). 

"Deus não é soberano de vez em quando. 
Ele não é virtuoso ocasionalmente. 
Ele não ocupa o trono dia sim, dia não. 

O momento pelo qual você está passando agora pode causar confusão, mas ele não confunde Deus de modo algum. 
Deus pode e vai usar esse momento para um propósito. 

Deus nos testa todos os dias, seja por meio de outras pessoas, de dores ou de problemas. 
Pare e pense nas circunstâncias da sua vida. 
Você consegue identificar esses testes? 
Talvez um congestionamento? 
O clima ruim? 
As juntas doloridas? 

Se você encarar esses problemas apenas como feridas e incômodos, vai ficar cada vez mais irritado e amargo. 
Porém, se enxergar esses mesmos problemas como provações que Deus usa para a glória dele e para a sua maturidade, então até mesmo o menor dos incidentes acaba ganhando relevância.

Esse capítulo da sua vida parece uma clínica de reabilitação, cheira a desemprego ou se assemelha a um hospital, mas pergunte aos anjos. 

“Ah, ele está em treinamento.” 

Deus não se esqueceu de você. 
Ao contrário. 
Ele escolheu treinar você. 

O termo em hebraico para teste vem de uma palavra que significa “olhar profundamente para, analisar, escolher”.
 Apague a ideia de que Deus não está vendo a sua dificuldade. 
Ao contrário, Deus está plenamente ciente. 
Ele conhece as necessidades do amanhã e, agindo de acordo, usa as circunstâncias da sua vida para realizar os testes pelos quais você passa hoje. 
E você diria que ele não tem essa autoridade? 

Ele é o oleiro; nós somos o barro. 
Ele é o pastor; nós somos o rebanho. 
Ele é o agricultor; nós somos a vinha. 
Ele é o professor; nós somos os alunos. 
Confie no treinamento dele. 
Você vai sair dessa. 
Se Deus consegue transformar um prisioneiro em príncipe, não acha que ele consegue também produzir o bem a partir da sua dificuldade? 

Lembre-se de que todos os testes são temporários. 
Todos eles têm duração limitada.

“Vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação” (1Pedro 1:6). 

Um teste nunca dura para sempre já que essa vida não dura para sempre. 

“Nós nascemos ontem [...]. Nossos dias na terra não passam de uma sombra” (Jó 8:9). 

Alguns testes terminam na terra, mas todos os testes cessam com o Céu. 

Enquanto isso, siga o exemplo de José. 
Permita que Deus treine você. 
Ele está observando como você lida com os pequenos trabalhos. 
Se você for fiel no pouco, ele o colocará sobre o muito (Mateus 25:21). 
José obteve sucesso na cozinha e na prisão antes de conseguir ser bem-- sucedido na corte. 
Ele se preocupou com o copeiro e com o padeiro antes de se preocupar com nações inteiras. 
A recompensa de um bom trabalho é um trabalho ainda maior. 
Você tem grandes aspirações? 
Então faça o melhor que puder nas pequenas coisas. Cumpra horários. Termine o seu trabalho antes do prazo. Não reclame. Deixe as reclamações no canto da prisão para os outros. 
Não faça isso. Você sabe como Deus molda os seus servos. O prisioneiro de hoje pode ser o primeiro--ministro de amanhã. Quando você receber uma tarefa, certifique-se de cumpri-la. Quando vir alguém machucado, fale com essa pessoa. E se José tivesse ignorado a tristeza estampada no rosto dos serviçais do faraó? E se ele tivesse se concentrado na sua própria necessidade e ignorado a dos outros? Será que Deus o teria libertado da prisão? Não sabemos. 
Mas uma coisa é certa: a bondade de José abriu a porta da prisão, pois o copeiro apresentou José ao faraó. 

A compaixão importa muito para Deus. 
Esse é o momento de servir, não de pensar em si mesmo. 
Cancele o festival da lamentação. 
Ame as pessoas que Deus leva até você. 
Compartilhe a mensagem que Deus lhe concede. 
Esse seu teste irá se transformar em testemunho. 

“[Deus] nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações” (2Coríntios 1:4). 

Você não se inscreveu para esse curso intensivo de mãe solteira, nem para o de cuidar de um marido portador de necessidades especiais, se inscreveu? Não, foi Deus quem inscreveu você. 
Ele tomou o mal-intencionado e teceu-o novamente para formar o seu currículo divino. 
Por quê? Para que você pudesse ensinar ao próximo o que ele ensina a você. A sua dificuldade pode se tornar a sua mensagem.

Em vez de perguntar: “Deus, por quê?”, pergunte: “Deus, o quê?” O que posso aprender com essa experiência? 

“Pensem hoje na grandeza de Deus e naquilo que aprenderam a respeito do seu poder e da sua força” (Deuteronômio 11:2, NTLH). 

Em vez de pedir que Deus mude as circunstâncias da sua vida, peça que ele as use para mudar você. 
A vida é um curso necessário. 
Você pode muito bem fazer o seu melhor para ser aprovado. 
Deus está trabalhando com cada um de nós, quer tenhamos consciência, quer não; quer desejemos, quer não. 

“Porque não é do seu agrado trazer aflição e tristeza aos filhos dos homens” (Lamentações 3:33). 

Ele não se diverte com o sofrimento humano, mas muito se delicia com nosso desenvolvimento. 

“Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês vai completá-la até o dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1:6). 

Ele não vai falhar. 
Ele não consegue falhar. 
Ele irá operar “em nós o que lhe é agradável” (Hebreus 13:21). 

Cada desafio, pequeno ou grande, pode preparar você para uma oportunidade futura.

Não encare a sua dificuldade como uma interrupção à vida, mas como uma preparação. 
Ninguém disse que o caminho seria fácil ou sem dor. 
Mas Deus vai usar essa bagunça toda para fazer o bem. 

“Essa provação que vocês estão enfrentando não é um castigo; é um treinamento, a experiência normal dos filhos [...]. Deus está fazendo o que é melhor para nós. Está nos treinando para que possamos viver de acordo com seu santo propósito” (Hebreus 12:8-10, MSG).

Trecho do Cap 5 do livro Você vai sair dessa!, Max Lucado.

MilaResendes 

Treinamento de Jose; Cap 5 Você vai sair dessa! Max Lucado

“José ficou na prisão, mas o SENHOR estava com ele e o tratou com bondade, concedendo-lhe a simpatia do carcereiro” (Gênesis 39:20-21).

Não era uma prisão no sentido como entendemos hoje, mas um aglomerado de aposentos subterrâneos e sem janelas, com o piso úmido, onde serviam comida estragada e água suja. 
Os guardas o jogaram no calabouço e bateram a porta. José se encostou contra a parede e deixou-se escorregar, até sentar no chão. 

“Nada fiz para ser jogado neste calabouço” (Gênesis 40:15). 

José havia dado tudo de si na casa de Potifar. 
Ele tinha deixado o patrão rico. 
Completava todas as tarefas e o seu quarto estava sempre em ordem. 
Ele conseguira se adaptar à nova cultura. 
Tinha resistido aos avanços da patroa. 
E como foi recompensado? 
Com uma temporada na prisão, sem qualquer esperança de conseguir a condicional. 
Desde quando o caminho certo leva para a beira do precipício? 

Quer a resposta? 
Desde os eventos ocorridos em Gênesis 3, o capítulo que documenta a entrada do mal no mundo. 
O desastre veio à Terra na forma de Lúcifer, o anjo caído. 
E enquanto Satanás 
“anda ao redor como leão, rugindo” (1Pedro 5:8), 
também procura trazer o desastre para a vida do povo de Deus. 

O diabo prende pastores, como Paulo, na prisão. 
Ele exila pastores, como João, em ilhas remotas. 
Ele aflige os amigos de Jesus, como Lázaro, com doenças. 
Mas as estratégias dele sempre ricocheteiam. 
Paulo, que foi aprisionado, escreveu epístolas. 
João, o exilado, viu o céu. 
O cemitério de Lázaro serviu de palco para Cristo realizar um dos seus maiores milagres. 

O mal intencional se torna o bem eventual.

Voltemos ao ponto: José na prisão. Do ponto de vista terreno, a prisão egípcia significava a conclusão trágica da vida de José. Satanás já podia somar essa vitória para o lado negro. Todo e qualquer plano divino para usar José acabou com o bater da porta do calabouço. 
O diabo tinha José exatamente onde queria. 
Mas Deus também. 

"Machucaram-lhe os pés com correntes, e com ferros prenderam-lhe o pescoço, até cumprir-se a sua predição, e a palavra do SENHOR confirmar o que dissera." (Salmos 105:18-19)

Aquilo que Satanás intencionou para o mal foi usado por Deus para testar. 
Na Bíblia, um teste é uma provação externa que purifica e prepara o coração. 
Assim como o fogo refina metais preciosos removendo a escória e as impurezas, a provação faz o mesmo com o coração. 
Como escreveu o salmista: 
"Tu, ó Deus, nos submeteste à prova e nos refinaste como a prata. Fizeste-nos cair numa armadilha e sobre nossas costas puseste fardos. Deixaste que os inimigos cavalgassem sobre a nossa cabeça; passamos pelo fogo e pela água, mas a um lugar de fartura nos trouxeste." (Salmos 66:10-12)

Diariamente, encaramos testes simples. 
Alguns momentos na vida, no entanto, são como provas finais. 
São como poços cruéis e repentinos de estresse, de doenças e de tristezas. 
Do mesmo modo que José, fizemos o melhor possível. 
Assim como aconteceu com José, esse esforço é recompensado com um encarceramento. 
Mas qual é o propósito da provação? 
Por que Deus não evitou que José fosse parar na prisão? 
Será que esta é a resposta?

“Pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma” (Tiago 1:3-4).

“Por isso o carcereiro encarregou José de todos os que estavam na prisão, e ele se tornou responsável por tudo o que lá sucedia” (Gênesis 39:22). 

Que curso intensivo de liderança! 
Com Potifar, José tinha de tomar conta de servos dispostos a servir o seu mestre. 
Na prisão, contudo, José ficou encarregado de cuidar de homens insubordinados, desrespeitosos e ingratos. 

Testes, testes, testes. 
O calabouço parecia uma prisão, cheirava como uma prisão, se assemelhava a uma prisão, mas, se você perguntasse aos anjos do Céu sobre onde José estava, eles responderiam: “Ah, ele está em treinamento.”

Trecho do Cap. 5 do livro Você vai sair dessa!, Max Lucado. 

MilaResendes 

domingo, 18 de junho de 2023

Do amor...

"Olha pra mim, você já sabeO que eu sinto não é mais um segredoEu sempre quis alguém assimPra me amar e cuidar de mim

E eu prometo, vou te retribuirTudo aquilo que tem feito por mimAh eu prometo, te fazer mais felizE ser tudo que você sempre quis

Quando você chorarEu vou estar aqui pra te abraçarPalavras nem sempre vão adiantarMas você verá escrito no meu olharAmor, jamais deixarei você

Foi difícil chegar até aquiMas você sempre me fazia sorrirSegurava a minha mão dizendoDeus conosco estáE o nosso amor resistirá"

*Música Jamais deixarei você, Bruna Karla 
**Jantar de Casais 2023 Comunidade Evangelica Koinonia, Karol e Júlio no louvor 

Cântico dos Cânticos 2:14 NVI
"Minha pomba que está nas fendas da rocha, nos esconderijos, nas encostas dos montes, mostre-me seu rosto, deixe-me ouvir sua voz; pois a sua voz é suave e o seu rosto é lindo."

Vovô e neta se divertindo na manhã de domingo 

Como é bom compartilhar amor, seja ele o amor romântico ou o amor fraternal, filial, qualquer que seja seu tipo... a muitos anos uma das primeiras amarras a qual Deus me ajudou fortemente a derrotar foi o ciúme. 
Sim, sentia ou melhor nutria ciúme, e era algo que corroia de dentro para fora... não conseguia sentir satisfação em alguém fazer algo melhor q eu, achava que outros estavam cobiçando algo ou alguém q considerava meu; enfim, não tinha paz nos relacionamentos, fosse amizade ou amoroso.
Hoje, tenho um companheiro com o qual divido as alegrias e tristezas, mas sinceramente, não alimento mais nenhum tipo de ciúme ou insegurança quanto ao futuro, pois sei que meu porvir é logo ali e esses são sentimentos nocivos a quem pretende peregrinar imitando os passos de Jesus nesta terra.
Sei que pode parecer frio ou triste, mórbido até, mas se é algo que aprendi nos últimos tempos é que o mundo é uma grande Babilônia e na maior parte do tempo ele está nos afastando do que deveríamos estar aprendendo ou fazendo enquanto estamos aqui... 
Sério. 
Fato.

MilaResendes 

sábado, 17 de junho de 2023

Com o Sol sempre a esperança

"Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só

( ... )

A humanidade é desumana
Mas ainda temos chance
O sol nasce pra todos
Só não sabe quem não quer

Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só

Até bem pouco tempo atrás
Poderíamos mudar o mundo
Quem roubou nossa coragem?

Tudo é dor
E toda dor vem do desejo
De não sentirmos dor

Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só"

Fonte: LyricFind

Compositores: Eduardo Dutra Villa Lobos / Marcelo Augusto Bonfa / Renato Manfredini Junior

Letra de Quando o sol bater na janela do teu quarto © Sony/ATV Music Publishing LLC

Estou com essa música na cabeça; quão importante é sabermos que após a noite o sol se levanta todos os dias... nos trazendo a esperança de dias sempre melhores... onde possamos tentar ser pessoas melhores.

Bom sábado!

MilaResendes 

sexta-feira, 16 de junho de 2023

Da importância de crianças e idosos

"Agora que estou velho, de cabelos brancos, não me abandones, ó Deus, para que eu possa falar da tua força aos nossos filhos, e do teu poder às futuras gerações."
Salmos 71:18

Amada cunhada Ondina no seu culto de celebração dos 80 anos de vida! 

Você sabe da importância dos mais jovens desde a sua mais tenra idade ter convívio com os mais velhos?!... Super importante! 
Mesmo com a diferença de ritmo, disposição e interesses, creio ser de suma importância fomentar esse convívio.
Seja familiar, na comunidade, na igreja ou até mesmo com idosos em casas asilares...
Para o jovem é importante no sentido dele se refletir na aparência e vivência do idoso. E no idoso é ele se inflar com a disposição e juventude dos mais novos.
Cada um respeitando os momentos em que as diferenças realmente devem separar; mas, principalmente aproveitando os momentos em que ambos podem se beneficiar da convivência, seja um contando um causo passado ou o outro contando de uma façanha atual... um dizendo que no meu tempo tudo era diferente e o mais jovem exercitando a empatia em se colocar no fato narrado... ou seja, no meu ponto de vista é um caso de ganha, ganha.
Todos saímos ganhando quando deixamos de olhar pro nosso próprio umbigo e focar no outro; claro, falo isso hoje quando estou prestes a completar 48 anos, não cobro que um criança ou um adolescente/jovem tenha essa mesma ideia baseado na experiência que já aglutinei. Mas por isso, é importante que os pais, tios, avós, alguém que tenha gerência da vida de uma criança a coloque em contato com os mais velhos possíveis para que essa troca seja fomentada desde a primeira infância. 
A minha irmã mais velha, Márcia tinha um costume que minha mãe detestava que era sair de casa sem pedir ou avisar, imagine uma criança de 6, 7, 8 anos que simplesmente desaparecia de casa, lembro que minha mãe levava eu (3 anos a menos) com ela e saíamos a procurar a Márcia...
Andávamos todo o bairro e lá estava ela, geralmente na casa de um idoso/idosa conversando, fazendo um bolo, sem mais crianças... 
Ela tinha essa curiosidade, de conversar com os velhinhos do nosso bairro. 
Minha mãe brigava, colocava de castigo, batia mesmo; mas não adiantava lá um tempo depois cadê a senhora Márcia e saiamos novamente em sua procura...
Não tínhamos avós no RS e eu acho que ela sentia falta de te-los perto e ela "adotava" um idoso qualquer que a recebesse em sua casa...
Mas é isso, alimente a amizade de crianças com idosos, seja a ponte entre eles, só haverá benefícios dessa troca, por menor que seja. Claro, sempre respeitando o querer de ambos, mas creio que tendo uma mediação junto será sim benéfico para ambos.

"Os anos de nossa vida chegam a setenta,
ou a oitenta para os que têm mais vigor;
entretanto, são anos difíceis
e cheios de sofrimento,
pois a vida passa depressa,
e nós voamos!"
Salmos 90:10

MilaResendes