terça-feira, 18 de outubro de 2011

Meus alfarrábios *4

La dolce vitta

08/06/2008

A vida da forma como nos foi planejada seria uma fonte de "eterna" doçura e encanto, mas da forma como eu propriamente levo a minha, Deus é capaz de fazer com que eu pense que troquei o açúcar por sal (ta aí uma grande questão porque o sal e o açúcar são tão parecidos?) bom mas essa pode ser tema para uma outra conversa… O que gostaria de dizer hoje é que não sei como consigo levar minha vida de forma tão tumultuada, simplesmente não tenho tempo para fazer coisas que adoraria fazer (que por vezes acabo sem nem saber o que realmente gostaria de fazer). A grande questão é: porque tenho a oportunidade de estar aqui? Creio que não era bem para fazer o que faço. Acho que deveria organizar melhor os minutos de meu tempo para priorizar as pessoas. Mas confesso que é bem complicado conseguir quebrar um círculo vicioso e adotar novos projetos, principalmente que venham a priorizar a minha qualidade de vida. Puxa, gostaria de fazer tantas coisas e infelizmente muitas delas envolvem poder aquisitivo, outras envolvem simplesmente mudança de atitude frente a "preguiça" mental e corporal que por muitas vezes me guiam. Bem, bem, bem, acho que o principal está aí, a consciência de que devo mudar, e que toda mudança começa por pequenas atitudes, do tipo: mude o lado da calçada, faça outro caminho para o trabalho, pare para observar uma vitrine ou uma cena interessante, sinta mais e pense menos, viva mais e sofra menos! Nossa visto dessa forma parece tão fácil o difícil é realmente dar o primeiro passo e depois continuar dando novos passos todos os dias. É como se a vida fosse um grande quebra-cabeça (mas daqueles de mais de mil pecinhas) e depois de montar ele, você embaralha ele novamente e começa a remontar, infinitas vezes… Mas sempre com muito prazer, com muita vontade, com muito tesão, não por obrigação mas por necessidade de viver bem, de ser feliz ao viver, de aprender a viver fazendo da vida uma grande aventura. Bom a minha teoria do manual de "como ser feliz por Maria Emília Resendes" está interessante, sei que a principal diferença entre os que são felizes e os que não são, está muitas vezes numa única verdade: quem arregaçou as mangas e resolveu seguir os passos para a sua felicidade e o que cruza os braços e espera que ela lhe seja entregue via sedex. Bom usarei aquele velho adágio "não fique de braços cruzados se o homem mais seguido do mundo morreu de braços abertos" (não sei o autor), portanto, esqueçam o frio, arregaçamos as mangas e vamos tomar as rédeas de nossas vidas! (brrrrrrr! que frio). Devo esclarecer que para mim a vida é doce porque acho legal pensar que a doçura da vida deveria interagir com o salgado de uma lágrima de felicidade (delíro meu!). A grande "questã" é: serei uma embusteira ou vou arregaçar as minhas mangas e tomar as rédeas da minha vida, da minha felicidade? Isso veremos nos próximos capítulos, não percam!

:)

Um comentário:

Ana disse...

espero ansiosa pelos próximos capitulos:)