Hoje, 15 de julho ficará marcado como o dia final da Saga Harry Potter.
A saga é uma daqueles em que se tem duas alternativas: ser fanático e portanto, eufórico pela chegada do bendito dia, ou indiferente e que não aguenta mais ouvir falar de Harry Potter...
Em qual das classificações você se identifica?
O bruxo Harry Potter entrou no universo mágico (e carregou seus fãs com ele) aos 11 anos de idade. Nesse novo filme, Harry tem 17 anos e muito mais responsabilidades do que as que tinha quando vivia debaixo das escadas dos tios. É função dele destruir, de uma vez por todas, o mal puro que é Lorde Voldemort. Ao final da primeira parte de “Relíquias da Morte”, Harry já havia destruído três pedaços da alma de seu inimigo, faltando apenas quatro para serem encontradas e aniquiladas.
Apenas poucos segundos passaram desde o final do primeiro filme e o início do segundo. Harry enterra o fiel Dobby e está determinado a continuar sua missão para vingar não apenas a morte de seus pais, mas também a morte de todos os bruxos que ousaram cruzar o caminho de Voldemort.
Esse é justamente o problema de “Relíquias da Morte – Parte 2”. Somos despejados, sem qualquer introdução, na ação. Toda a atmosfera de guerra foi brilhantemente construída ao longo do primeiro filme. Nesse, só nos resta admirar a batalha final de Harry contra os Comensais da Morte e, claro, contra o Lorde das Trevas.
Os efeitos ao longo do filme são bastante verossímeis. Em determinado momento, um grande dragão branco toma a tela em uma direção de arte de tirar o fôlego. O 3D (que em todos os cinemas do Brasil será visto através de óculos-brinde) é secundário, se não desnecessário, para aproveitar cada minuto dessa figura em cena. O mesmo se pode dizer sobre os gigantes e criaturas mágicas que também marcam presença.
É nesse filme que temos o encerramento dos personagens. Se, ao final, não podemos afirmar que todos viveram felizes para sempre, podemos desculpar as atitudes de alguns, condenar outros e vislumbrar o futuro daqueles que aprendemos a amar nesses 10 anos de “convivência”. Pena que a caracterização de alguns desses personagens, vistos quase 20 anos depois, seja tão pobre. Chega a ser vergonhoso ver como “envelheceram” algumas dessas crianças. E, não importa a quantidade de laquê e talco colocado na cabeça dos atores, eles ainda aparentam estar na idade escolar.
“Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” pode não ser o final mais épico da história do cinema, mas é definitivamente o mais imperdível. J.K. Rowling escreveu uma história bem amarrada que foi transferida, com maestria, para a tela grande. Se adaptações foram necessárias, elas não foram detestáveis nesses últimos capítulos da saga de Harry, graças ao trabalho bem feito do diretor Yates e também do roteirista Steve Kloves.
Lágrimas não faltarão aos olhos dos mais sensíveis e mais familiarizados com toda a tragédia do mundo bruxo. Também não faltarão momentos de tirar o fôlego ou de esclarecimentos. Vale a pena carregar o bolso de lencinhos.
Lais Cattassini é jornalista paulistana, graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em 2009. É repórter do Jornal da Tarde, em São Paulo, e membro do CCR desde 2007.
É isso. Para os que forem ao cinema, ótima sessão; e para os que como eu, irão esperar o DVD para rever TUDO numa 2ª Maratona Harry Potter, aguardem, o fim está próximo!
*Link da minha 1ª Maratona H.P.
Quando for possível indico a todos que leiam os livros da Saga.
Fica a #dica.
:)
3 comentários:
Vou assistir hoje! Estou inquieta no trabalho, doida pra hora passar logo!
Domingo, meu aniversário, vou fazer maratona HP com o namorado! Só tendo a desculpa do meu aniversário para ele querer fazer mesmo! haha :)
Nataly Nunes
@critiquinha
http://critiquinha.com.br/
Li o primeiro livro e vi o primeiro e o segundo filme e fiquei por aí.
beijo
Pois eu vou fazer a 2 maratona HP quando sair tudo em DVD!!!
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