"Agora que estou velho, de cabelos brancos, não me abandones, ó Deus, para que eu possa falar da tua força aos nossos filhos, e do teu poder às futuras gerações."
Salmos 71:18
Amada cunhada Ondina no seu culto de celebração dos 80 anos de vida!
Você sabe da importância dos mais jovens desde a sua mais tenra idade ter convívio com os mais velhos?!... Super importante!
Mesmo com a diferença de ritmo, disposição e interesses, creio ser de suma importância fomentar esse convívio.
Seja familiar, na comunidade, na igreja ou até mesmo com idosos em casas asilares...
Para o jovem é importante no sentido dele se refletir na aparência e vivência do idoso. E no idoso é ele se inflar com a disposição e juventude dos mais novos.
Cada um respeitando os momentos em que as diferenças realmente devem separar; mas, principalmente aproveitando os momentos em que ambos podem se beneficiar da convivência, seja um contando um causo passado ou o outro contando de uma façanha atual... um dizendo que no meu tempo tudo era diferente e o mais jovem exercitando a empatia em se colocar no fato narrado... ou seja, no meu ponto de vista é um caso de ganha, ganha.
Todos saímos ganhando quando deixamos de olhar pro nosso próprio umbigo e focar no outro; claro, falo isso hoje quando estou prestes a completar 48 anos, não cobro que um criança ou um adolescente/jovem tenha essa mesma ideia baseado na experiência que já aglutinei. Mas por isso, é importante que os pais, tios, avós, alguém que tenha gerência da vida de uma criança a coloque em contato com os mais velhos possíveis para que essa troca seja fomentada desde a primeira infância.
A minha irmã mais velha, Márcia tinha um costume que minha mãe detestava que era sair de casa sem pedir ou avisar, imagine uma criança de 6, 7, 8 anos que simplesmente desaparecia de casa, lembro que minha mãe levava eu (3 anos a menos) com ela e saíamos a procurar a Márcia...
Andávamos todo o bairro e lá estava ela, geralmente na casa de um idoso/idosa conversando, fazendo um bolo, sem mais crianças...
Ela tinha essa curiosidade, de conversar com os velhinhos do nosso bairro.
Minha mãe brigava, colocava de castigo, batia mesmo; mas não adiantava lá um tempo depois cadê a senhora Márcia e saiamos novamente em sua procura...
Não tínhamos avós no RS e eu acho que ela sentia falta de te-los perto e ela "adotava" um idoso qualquer que a recebesse em sua casa...
Mas é isso, alimente a amizade de crianças com idosos, seja a ponte entre eles, só haverá benefícios dessa troca, por menor que seja. Claro, sempre respeitando o querer de ambos, mas creio que tendo uma mediação junto será sim benéfico para ambos.
"Os anos de nossa vida chegam a setenta,
ou a oitenta para os que têm mais vigor;
entretanto, são anos difíceis
e cheios de sofrimento,
pois a vida passa depressa,
e nós voamos!"
Salmos 90:10
MilaResendes
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