segunda-feira, 12 de junho de 2023

Das armadilhas deste mundo

Faça morrer seus ídolos
Ninguém pode servir a dois senhores
Jen Wilkin, Editora Fiel 
Idolatria, Livro Dez mandamentos para a vida, Vida Cristã

"Os atuais filhos de Yahweh não são tão diferentes dos filhos de Yahweh daquela época. Como Israel, afirmamos, verbal e intelectualmente, que não existem outros deuses, mas não fazemos isso na prática. Na prática, vivemos como politeístas. Nossa idolatria é um arranjo do tipo “uma coisa e outra”: preciso de Deus e preciso de um cônjuge. Preciso de Deus e preciso de uma cintura menor. Preciso de Deus e preciso de boa saúde. Preciso de Deus e preciso de uma conta bancária bem gorda.

Em nossas mentes, racionalizamos que o tipo “uma coisa e outra” ainda oferece a Deus alguma forma ou algum grau de adoração, então deve estar tudo bem. No entanto, de acordo com Gênesis e Êxodo, deixar de adorar a Deus somente é corromper qualquer adoração oferecida a ele.

Em Mateus 6.24, Jesus nos ensina que “ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro”. Podemos pensar que a lealdade dupla é desejável, mas Jesus nos assegura que isso nem mesmo é possível. Somos criados para uma lealdade firme, determinada. Somos projetados para isso. Somos feitos à imagem de um Deus e para carregar a imagem de um Deus. Não podemos nos conformar tanto à imagem de Deus como à imagem de um ídolo.

Não fomos projetados para ser politeístas, nem podemos sustentar o peso de uma mentira de muitos deuses em nossas mentes. Quando nos apegamos a Deus e, tornamo-nos “inconstantes em todos os [nossos] caminhos” (Tg 1.8).

Muitas vezes é preciso haver uma crise para apontar nossa tolice. Nada como uma crise financeira para nos ensinar nossa adoração ao dinheiro e ao conforto além de Deus. Nada como um filho rebelde ou um divórcio para nos ensinar nossa adoração a ter uma família perfeita além de Deus. Nada como o processo de envelhecimento para nos ensinar nossa adoração à saúde e à beleza além de Deus.

É exatamente nesse ponto de crise que encontramos Jacó pronto para expulsar os ídolos domésticos. Penitente, ele acaba de encarar seus próprios fracassos. Sua filha havia sido violentada, e seus filhos haviam respondido com uma terrível vingança quando ele próprio falhara em buscar justiça. Jacó é um homem que sofre por sua confiança em si próprio e por um espírito azedado por sua própria ardileza. Ele é um homem familiarizado com a crise. Ele é um homem que, finalmente, está aprendendo a prometer lealdade a Deus somente.

Qualquer que seja a instabilidade necessária para nos conduzir ao arrependimento, a solução final para nossa prática de politeísmo é encontrada na história de Jacó: “Então, deram a Jacó todos os deuses estrangeiros que tinham em mãos e as argolas que lhes pendiam das orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém” (Gn 35.4).

Jacó poderia ter destruído os ídolos de qualquer maneira. Ele poderia tê-los queimado, atirado em um lago ou cortado em pedaços. Em vez disso, ele os enterra sob uma árvore conhecida como local de adoração de ídolos. Determinado a deixar o passado para trás e viver na verdade de que Deus é sua única esperança, Jacó realiza, simbolicamente, um funeral para os ídolos no mesmo lugar em que eram adorados(1). Com aguda ironia, o local para a adoração dos ídolos torna-se, simbolicamente, um cemitério para eles.

Não perca de vista a moral da história: para nos livrarmos de nossos ídolos, devemos fazê-los morrer."

"Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece."
Filipenses 4:11-13 ARA

Porque uma linda e romântica data de comemoração pode se tornar um ídolo?... porque nosso coração é inclinado à carne e enquanto estivermos nesse mundo sob a influência do seu Príncipe, a concupiscência da carne nos tentará... 
Amar é um mandamento sim, mas amar também pode ser uma forma de nos perdermos do verdadeiro sentido de seguirmos a Cristo e sermos seus imitadores.
As emoções conflitantes, a erotização, o vale tudo, o ciúmes e possessividade, tudo são antagonistas da Palavra de Deus.
O mostrar-se, a necessidade de declaração pública, o presente luxuoso ou acima das possibilidades econômicas, a necessidade de parecer e aparecer, são sintomas de um mundo que jaz no maligno.
Gosta de alguém, ama alguém, tem um relacionamento com alguém, cuide para que não se torne um ídolo em seu coração. 
Não é errado amar, não é errado mimar a quem se ama; desviar-se do verdadeiro sentido da busca pela eternidade é o problema. 
Acorde. Desperte. 

MilaResendes 

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