sábado, 24 de outubro de 2015

Museu Casa das Parteiras no Amapá e o parto no Brasil



O Brasil é um País imenso e com muita diversidade. 
A internet contribui para que possamos conhecer novos locais, praticamente todos os dias... 
Eu, aqui no Rio Grande do Sul, praticamente só conheço da Amazônia o que assisto na televisão ou aqui no espaço da net.

Achei super interessante esse espaço que foi inaugurado em julho de 2014, no Estado do Amapá.

Créditos: Paula Monteiro/Portal da Amazônia
 ‘Casa das Parteiras’ retrata a rusticidade e a magia da realização de um parto normal sem a assistência de uma equipe médica ou o apoio da estrutura de hospitais. As ferramentas para a realização do procedimento são baseadas nas técnicas indígenas milenares, conhecimento sobre os efeitos das plantas medicinais passados por gerações e a fé refletida nas rezas. 
O espaço tem uma réplica da casa de uma parteira tradicional e apresenta simplicidade em meio à selva: feita em madeira, poucos cômodos, ‘giral’ (espécie de prateleira construída na parede para guardar louças e outros apetrechos), espaço dedicado às imagens dos santos, uma antiga máquina de costura e um quarto para as futuras mamães receberem seus bebês."

Sinceramente, nunca pensei em ter filhos então não tive muitas idéias de como teria sido meu parto; mas considero uma pena as mulheres de anos pra cá, terem simplesmente abraçado a idéia da cesariana como uma maneira prática de marcar o dia do bebê vir ao mundo.... [ claro que estou generalizando, alguns partos só são possíveis através da cirurgia ] 

Mas nessa região do Brasil, a maioria dos partos ainda é natural, ou tradicional, ou o nome que queiram dar; a questão é que igual ouvi de uma parteira numa reportagem: no parto normal a mãe é a protagonista do parto.

Para quem quiser saber mais sobre o assunto, indico esse belo artigo entitulado As Parteiras da Floresta, publicado no blog Parto no Brasil,

[...]  "Elas erguem as velas pedindo iluminação no ofício. Invocam a terra, o rio e a floresta. É uma conversa de comadres, uma prosa ao pé do ouvido. A imagem primitiva parece falar a uma sociedade surda - esquecida do cordão umbilical com algo maior que o mundo forjado dentro do mundo. Do útero circular, a índia Nazira Narciso aviva a chama: "Índia, crioula, brasileira, é uma dor só. É tudo o mesmo chorar. O mesmo coração de mulher".

Vale a reflexão!

Bjkas

Mila

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