terça-feira, 7 de março de 2023

Renda-se a Cristo

"Pela fé, entramos com Jesus, nosso Sumo Sacerdote celestial, no santuário celestial. Essas palavras continuam a ecoar por todas as eras, comunicando esperança ao nosso coração. Pela fé, podemos planar rumo à eternidade. Pela fé, podemos habitar nos lugares celestiais com Cristo. Pela fé, podemos encontrar um lugar de refúgio e segurança no santuário de Deus. Vá embora, culpa! Desapareça, medo! Saia daqui, ansiedade! Evapore, preocupação! Estou cercado por Seu amor, cativado por Sua presença e ancorado pela fé em Seu santuário. Em Cristo, há segurança. Em Cristo, existe refúgio. Em Cristo, habitamos em lugares celestiais (veja Efésios 1:3). Por intermédio de Cristo, temos acesso ao amor, à graça e ao poder de nosso Pai celestial. Por intermédio de Cristo, entramos na presença do Pai pela fé no santuário celestial e achamos refúgio. Em todos os desafios da vida, podemos contar com estas promessas: “Deus é nosso refúgio e a nossa fortaleza” (Deuteronômio 33:27, NVI). “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Salmo 46:1). “Para muitos sou motivo de espanto, mas Tu és o meu forte refúgio” (Salmo 71:7).

O menino e o soldado 
Durante a Guerra Civil Americana, um jovem soldado no exército da União perdeu o irmão mais velho e o pai na Batalha de Gettysburg. Decidiu então ir a Washington, DC, encontrar o presidente Lincoln e pedir dispensa do serviço militar a fim de voltar para casa e ajudar a mãe e a irmã no plantio da primavera na fazenda. Quando chegou a Washington, depois de receber permissão de seus superiores para reivindicar sua solicitação, ele foi à Casa Branca, aproximou-se do portão e pediu para ver o presidente. O guarda de plantão lhe disse:– Você não pode ver o presidente, jovem! Não sabe que estamos em guerra? Ele é um homem muito ocupado! Agora vá embora, filho! Volte para a batalha, que é seu lugar! Então o jovem soldado virou as costas muito desanimado e se assentou no banco de um parque que ficava perto da Casa Branca. Naquele momento, um garotinho o abordou.– Soldado, você parece triste. Qual é o problema? O soldado olhou para o menino e abriu o coração. Contou sobre a morte do pai e do irmão na guerra. Mencionou também a situação desesperadora de seu lar. Explicou que a mãe e a irmã não tinham ninguém que lhes ajudasse na fazenda. O garoto escutou e respondeu:– Eu posso ajudar, soldado. Pegou o jovem combatente pela mão e o conduziu de volta ao portão de frente da Casa Branca. O guarda pareceu não notá-los, pois não os deteve. Seguiram caminho e passaram direto pela porta de entrada da Casa Branca. Lá dentro, depararam-se com generais e oficiais de alta patente, mas nenhum deles lhes disse uma palavra. O soldado não conseguia entender. Por que ninguém tentou pará-los? Finalmente, chegaram ao Salão Oval, onde o presidente estava trabalhando, e o garoto nem sequer bateu à porta. Simplesmente passou pela porta e levou o soldado consigo. Atrás da escrivaninha estava Abraham Lincoln e seu secretário de Estado, analisando os planos de batalha que estavam em cima da mesa.
O presidente olhou para o menino e para o soldado. Então disse:– Boa tarde, Tad. Pode me apresentar seu amigo? E Tad Lincoln, o filho do presidente, disse:– Papai, este soldado precisa conversar com você. O soldado apresentou sua situação a Lincoln e imediatamente recebeu a dispensa que desejava. 
Tad Lincoln, o filho do presidente, não precisou implorar nem suplicar para ver o pai. Não precisou bater à porta. Entrou direto, e seu pai ficou feliz em vê-lo. Jesus tem acesso imediato a Seu Pai. Ele nos conduz pela mão e nos leva diretamente à presença de Deus. Ao olhar para Jesus, estamos seguros. Na vida cristã, faz toda diferença para onde olhamos. Se nos concentrarmos no passado, muitas vezes seremos tomados pela sensação de fracasso. Se olharmos para nosso coração, ficaremos sobrecarregados diante da própria inadequação. Se nos preocuparmos em excesso com o futuro, podemos acabar envoltos em preocupações. Olhando para Jesus no santuário celestial, descobrimos nossa verdadeira sensação de paz. Pela fé, descansamos em Seu amor na cidade celestial de refúgio. Em Seus braços, estamos seguros agora e para sempre.

Um dia, a maldade sairá de cena e será substituída pela retidão. A guerra se renderá à paz. As doenças serão erradicadas, e nosso corpo terá saúde plena. O mal será derrotado, e a bondade reinará. A pobreza abrirá caminho para a fartura. O diabo será definitivamente destruído. Todos reconhecerão Jesus como Senhor dos senhores e Rei dos reis. Embora o mal pareça tão forte, a maldade, tão grande, e o pecado, tão poderoso, a Testemunha Fiel e Verdadeira, o Cristo ressurreto, o governante sobre os reis da Terra, o verdadeiro Rei dos reis, voltará, e nós viveremos com Ele para todo o sempre, pelos séculos dos séculos. Nossa atitude deve ser semelhante à de George MacDonald, um grande pregador e escritor escocês. Conta-se que certo dia ele estava conversando com o filho sobre o Céu e as profecias e ouviu do rapaz: “‘Parece bom demais para ser verdade’ [...]. Um sorriso brilhou no rosto barbudo de MacDonald. ‘Não’, replicou, ‘é tão bom que deve ser verdade!’”

O Céu não é bom demais para ser verdade. Ele é bom demais para não ser verdade! Tudo isso é para você. O Céu é seu lar. Que tal abrir o coração para o Cristo vivo e entregar toda sua vida a Ele? Aceite Seu amor. Receba Seu perdão. Peça-Lhe poder para viver uma nova vida e se alegre por ser um filho de Deus. Tomando uma decisão ao lado da verdade da Palavra de Deus, você estará seguro no amor do Pai e será preparado para viver eternamente na nova Jerusalém."

Termino do livro Esperança além da crise, Mark Finley. 

Como é bom reler essas preciosas e inspiradoras palavras! 
Aceite Cristo em seu coração como Senhor e Salvador...

MilaResendes 

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